Depois de dois anos e meio em Nova York, Didi Wagner está de volta a São Paulo. A apresentadora, mãe de três meninas (Laura, de 5 anos, Luíza, de 3, e Júlia, de 5 meses), estreia um novo programa nesta quinta-feira (30), no Multishow. Mob Brasil vai levá-la de volta ao contato direto que tinha com jovens na MTV. “Vamos criar intervenções urbanas em São Paulo com a ajuda dos estudantes”, explica. “A ideia foi da emissora, ao contrário de Lugar (In)comum, que foi uma criação minha com eles, mas eu adorei. Amo São Paulo e acho incrível um trabalho que pode mudar a cara da cidade.”

QUEM: Por que você resolveu voltar ao Brasil?

DIDI WAGNER: Na verdade, meu marido (o empresário Fred Wagner, com quem é casada há dez anos) teve uma demanda de trabalho aqui e não queríamos viver uma logística complicada com as três meninas, divididos em duas cidades. E isso aconteceu bem na época em que eu ia sair de licença-maternidade, em janeiro, e viria para cá para ter a Júlia. Mas, como tem sido a minha relação com o Multishow desde o começo, quando falei com eles, logo trouxeram a proposta desse programa e eu amei. Estava com saudade daqui.

QUEM: Vai ficar mais fácil agora para conciliar a família com o trabalho, não? Com três meninas pequenas, essa logística realmente deve ser complicada...

DW: Ah, sem dúvida. Eu tenho a sorte de ter um trabalho com horários flexíveis, consigo levar as meninas à escola, mas ter a minha família por perto facilita muito.

QUEM: Você já assitiu ao Lugar (In)Comum com a Erika Mader, que ficou no seu lugar? O que sentiu?

DW: Assisti. E eu seria hipócrita se dissesse que não deu um ciuminho. Até porque participei da criação do programa. Mas tive a chance de passar um tempo com a Erika antes, gravamos algumas chamadas e gostei muito da energia dela. Acho que o programa ficou em boas mãos.

QUEM: Você está com 33 anos e agora vai voltar a ter contato direto com os jovens. Como é isso?

DW: Eu nunca me desconectei completamente deles, na verdade. Nas matérias do Lugar (In)Comum, eu sempre acabava entrando no mundo da galera de 16, 18 anos. E sempre me senti muito à vontade. Não me sinto de outra geração. Não olho para eles e digo “Ah, essa juventude de hoje” (risos). Não que eu seja um Peter Pan. Sou mãe de três filhas, mas gosto de bandas que ainda não aconteceram, estou antenada, curto tecnologia, etc.


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