Sem fronteiras
Ela adora morar em Nova York, mas morre de saudade do Brasil. Dividida entre dois hemisférios, a apresentadora aproveitou as férias de suas filhas, Laura e Luiza, para rever a terrinha
Por Fernanda Laskier
O começo não foi fácil. Quando Didi Wagner, 32 anos, decidiu morar em Nova York com o marido, o empresário Fred Wagner, 39, e as filhas Laura, 4, e Luiza, 2, teve de encarar um período complicado. As dificuldades chegaram até a estremecer o casamento. Mas, superada a fase inicial, acabaram gostando tanto de viver por lá que o plano de ficar por apenas um ano já se estendeu a dois e não tem data para terminar. A falta que Didi sente do Brasil, no entanto, é grande. ''Adoro morar lá, mas morro de saudade daqui'', disse a apresentadora do programa Lugar Incomum, do Multishow. Basta uma chance para que ela pegue as malas e visite o Brasil, como no último mês, período de férias das meninas, quando falou a Contigo!. Bodas de estanho ''Completamos 10 anos de casados em setembro. Eu me apaixonei por Fred porque ele é uma pessoa generosa, de bom caráter, gosta de harmonia e cuida da gente. Ah, e também porque ele é um gato (risos). Eu sou muito apaixonada por Fred. Mesmo! E tenho vontade de matá-lo de vez em quando.''A crise''Não acredito em quem diz que não tem crise dentro do casamento. Quando nos mudamos para Nova York, eu estava preocupada com a adaptação da Laura e estressada com o meu trabalho. E o Fred, em coordenar as nossas vidas para que tudo funcionasse. Nos afastamos. A gente foi se reencontrar uns 6 meses depois (risos).'' Ah, o amor''Percebemos o afastamento, mas faltava energia e tempo para mudar. Em dezembro de 2006, quando viajamos para o Brasil, nos reaproximamos. Não entendo como as pessoas conseguem acabar com casamentos tão rapidamente, acho que nesse caso o sentimento não sustenta a relação.''Tem volta!''Morar nos Estados Unidos é provisório. Fui para ficar um ano, mas deu certo e acabamos estendendo o prazo. Estou bem lá, mesmo com a diferença cultural. Eles levam muito a sério a pontualidade. E como gostam de dar bronca. É impressionante (risos)... Taxista então... dá bronca porque você falou o endereço rápido ou devagar demais. Por outro lado, os nova-iorquinos têm mais noção do coletivo, no que os seus atos afetam quem mora na mesma cidade.''O lado mãe''Tento sempre participar da vida das meninas. Morar lá é uma experiência maravilhosa para elas. Laura está abrindo os horizontes, aprendendo uma língua nova. Ela sofreu, foram quatro semanas chorando para ir a escola. Quando entendeu que aquilo era a sua realidade, amadureceu. Ela ainda se sente um pouco diferente, mas sabe usar isso a seu favor. Outro dia, a professora me contou que ela ensina músicas em português para as amigas.''Guia particular ''Sempre recebo e-mails de amigos pedindo dicas. Ainda estou elaborando a idéia, mas vou fazer um guia com dicas alternativas de Nova York. Já levei amigos a alguns lugares. Já sai para passear com Luciano Huck e Angélica. Eu os levei para comer hambúrguer no P.J. Clarke's, uma tradicional lanchonete. No dia seguinte, eles deixaram o Joaquim brincando com as minhas filhas em casa enquanto passeavam.''
Fonte: Contigo!
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